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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Empresário e mais 3 são indiciados por morte de advogada

O delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado, Flávio Stringuetta, confirmou, nesta quinta-feira (22), que indiciará 4 pessoas acusadas pelo assassinato da advogada Irene Bricatte, ocorrido há sete anos, em Alta Floresta (803 km ao Norte de Cuiabá). "Conseguimos, até o momento, a identificação de 4 pessoas, sendo um mandante, a pessoa de Euclides Dobri e, 3 executores, sendo pessoas que trabalhavam para ele ou que tinham algum vínculo empregatício com o mandante, são as pessoas dos irmãos Oslan e Osmã e Ailton", explicou o delegado em entrevista à Rádio Progresso.
As investigações, segundo Stringuetta, foram "árduas e demoradas, envolvendo depoimento de várias pessoas (mais de 40), resultando em um inquérito composto por quatro volumes. Os indiciados foram identificados através de provas testemunhais. "Chegamos, nesse momento, a um ponto crucial do inquérito com o indiciamento dos quatro envolvidos e a necessidade de pessoas daqui da sociedade continuem auxiliando nas investigações e nos passe qualquer tipo de informação a respeito do fato para que o inquérito seja concluído nos próximos dias", destacou.
Ainda segundo o delegado, uma decisão judicial impediu a identificação de outros possíveis interessados na morte da advogada. "Nós tínhamos uma linha de investigação ainda a ser desenvolvida, no entanto, uma decisão da justiça local contrária a pretensão deste delegado acabou limitando a nossa ação e não conseguimos desenvolver essas diligências", disse.
Conforme Stringuetta, a investigação poderia confirmar o uso de um sistema de pagamento para a morte da advogada feito por outros interessados. "Nós temos uma linha de investigação que poderia levar a existência de outras pessoas interessadas na morte da doutora Irene, pessoas que poderiam ter atuado como consórcio, financiando esse crime, mas infelizmente, uma decisão ao nosso ver equivocada do juízo local, nos impediu de desenvolver essas diligências, portanto, voltamos a investigação manual, por assim dizer", reforçou.
Durante as investigações foram expedidos mandados de prisões temporárias contra os executores, entretanto, segundo o delegado, foi negada a prisão de Dobri. "Todos eles foram formalmente indiciados portanto, para o inquérito policial, a evidência de suas participações está clara", enfatizou.
Algumas testemunhas, que não são de Alta Floresta, ainda deverão ser ouvidas para conclusão do inquérito. Stringuetta reforça que a principal motivação do crime era desentendimento entre vítima e mandante.
Irene foi executada com 8 tiros de pistola em 13 de abril de 2004, na porta do escritório. O marido dela também foi atingido. Na época, a advogada tinha 43 anos, e trabalhava em dois processos envolvendo grandes demandas de terras. Um em Aripuanã (1.002 km a Noroeste de Cuiabá), com área de 45 mil hectares, pertencente ao empresário Euclides Dobri.
O segundo processo dizia respeito a uma gleba, que fica em Paranaíta (851 km ao Norte de Cuiabá), onde houve a revenda de áreas para pequenos agricultores por posseiros que estavam na propriedade.

PRF apreende drogas, munições e prende 3

Seis quilos de pasta-base de cocaína foram apreendidos em 2 situações distintas registradas na BR-174, em municípios diferentes quando agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagraram os carregamentos transportados por 2 homens em uma moto e em outro caso, dentro de um ônibus interestadual que fazia o trajeto de Porto Velho (RO) Goiânia (GO). No total, 3 pessoas foram presas apontadas como responsáveis pelas drogas.
A maior quantidade, 4,3 quilos estava dentro do ônibus que foi interceptado no distrito de Adrianópolis, no Vale de São Domingos (491 Km a oeste de Cuiabá) que para descobrir o responsável pela droga todos os passageiros foram conduzidos à delegacia da Polícia Civil de Pontes e Lacerda (448 Km a oeste de Cuiabá). O entorpecente estava escondido no interior de uma bolsa sem identificação de proprietário, que já na delegacia, foi constatado que um homem que viajava no coletivo era o dono da bolsa. A ocorrência foi encaminhada para a Polícia Civil, em Pontes e Lacerda que identificou o suspeito como Alex Santo Vieira, que já tem passagem  pela polícia por tráfico de drogas.
Em depoimento, confessou ser de sua propriedade a sacola e que havia embarcado na cidade de Porto Velho, Rondônia, com a encomenda a ser entregue em Cuiabá para um homem desconhecido.
Já em Cáceres (225 Km a oeste de Cuiabá), dois irmãos que trafegavam em uma motocicleta levando 2,080 quilos de pasta-base de cocaína e 5 munições de calibre 12 também foram presos em flagrante. Ao avistarem os policiais rodoviários federais que faziam abordagens durante a Operação Sentinela, eles tentaram se desfazer da droga que estava em uma bolsa jogando-a no matagal.
Os irmãos que não tiveram os nomes divulgados pela PRF, têm idades de 40 e 43 anos e trafegavam em uma moto CG 150 cilindradas. A droga descartada no matagal estava dividida em 3 tabletes e foi recolhida pelos policiais que encaminharam a dupla para a Polícia Federal, em Cáceres. 

Menina de 10 anos é atacada por dois pit bulls em bairro de Campo Grande

Uma menina de dez anos foi atacada por dois cachorros pit bulls no fim da tarde de quarta-feira (21), no Jardim Panamá, região noroeste de Campo Grande. A vítima levou 12 pontos na perna por conta das mordidas.
A criança contou que foi atacada enquanto passeava pela rua com os seus dois cachorros, um coker e um poodle. Os pit bulls teriam avançado nos outros dois cães e, depois, morderam a vítima.
"Na hora em que pegaram o meu cachorro, eu comecei a gritar, o outro pit bull queria pegar a minha cadela; eu peguei a coleira do meu cachorro e comecei a atacar os dois. Quando eu virei as costas, um dos pit bulls veio por trás, deu duas mordidas e não largou", relata a garota.
A menina foi socorrida por moradores que conseguiram apartar a briga entre os cães. O poodle e o cocker tiveram apenas ferimentos leves. O pai da criança, que trabalha em um estabelecimento comercial no bairro, relatou que chegou a ouvir os gritos de socorro da filha.

"A gente correu lá, dando pedrada e tijolada, mas nada dele largar [a perna da menina]. Juntou os vizinhos para ajudar, mas ele não largava da perna dela", afirma o pai.
Segundo moradores do bairro, os pit bulls moram em uma casa que está em construção e teriam sido soltos pelos pedreiros que trabalham na obra. Os cães estão desaparecidos. O Corpo de Bombeiros foi acionado e a menina levada para o hospital, sendo liberada após ser medicada. O caso não foi registrado na Polícia Civil. 

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