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sábado, 23 de março de 2013

FUNDO DO POÇO
 Por calotes governamentais, falta de médicos, assistentes, equipamentos, remédios e até comida para dar a pacientes com doenças mentais, Hospital Adauto Botelho fecha portas em Cuiabá!


A situação do Adauto Botelho, antes do fechamento por falta de recursos


 Não há remédios, equipamentos adequados, móveis e utensílios deteriorados, não há comida para os pacientes com graves doenças mentais, não há médicos psiquiatras e nem funcionários dispostos a aguentar até quatro meses de salários atrasados, não há nada... Por conta desse abandono do governo Silval Barbosa, o Hospital Pisiquiátrico Adauto Botelho, o mais antigo do Estado na área de psiquiatria, localizado em Cuiabá, fechou as portas para atendimento ao público, trancando tudo com cadeados. A unidade é mantida pelo Governo do Estado, a exemplo de várias outras no interior de MT passando pelo mesmo descaso, e está com correntes e cadeados nas portas e janelas, para evitar invasões e depredações. Os profissionais que lá trabalhavam "deram no pé" com mais de três meses de salários atrasados, e estão brigando na Justiça por seus direitos. Agora, quem precisa de atendimento especializado se vê obrigado a cair na rede privada. Cada consulta custa em média R$ 250,00. Na rede pública também não há remédios para quem depende de medicação especial. E quando a PM ou PC prende algum "doido" quebrando tudo em Cuiabá ou VG, é obrigada a liberta-lo por não ter onde trancafiar para devido tratamento.

FUNDO DO POÇO
 Deputado federal bateu duro e acusou governo Silval Barbosa de desviar grana de impostos para tapar rombos nas contas e consumar  outros trambiques inconfessáveis
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 "Os recursos do Fethab estão sendo usados para tapar buracos, mas não os das estradas, destino original do imposto, e sim buracos deixados pela própria administração do governador Silval Barbosa"
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 Situação desesperadora no Nortão e Araguaia
Mesmo em municípios polos e próximos de Cuiabá, como a MT-358, que liga a capital a Tangará da Serra, as rodovias estão com má conservação
 
O parlamentar que representa Mato Grosso no Congresso Nacional, mas acima de tudo defende interesses da sua base política no Nortão MT, completamente isolada nesta época do ano, botou a boca no trombone em entrevista ao site Olhar Direto, neste sábado (23). Garantiu que "os recursos do Fethab estão sendo usados para tapar buracos, mas não os das estradas, destino original do imposto, e sim buracos deixados pela própria administração do governador Silval Barbosa". Foi a avaliação inicial  do deputado federal Nilson Leitão ( FOTO - PSDB), segundo o qual, Silval tem desviado recursos de impostos de seus destinos legais. O Fethab é o maior exemplo citado por Leitão. Metade do que é coletado com o imposto é destinado para obras da Copa do Mundo, mas o restante, que deveria ser investido nas estradas está indo para outros destinos. “O governo do estado está usando menos de 5% do Fethab para investir nas estradas”, criticou Leitão. De acordo com o parlamentar, o governo planeja investir R$ 30 milhões provenientes do imposto para a recuperação de rodovias, enquanto teria à disposição R$ 700 milhões arrecadados. “É incompetência, inoperância”, afirmou. A inabilidade em gerir os recursos públicos, sustenta o congressista, resultou em um estado de calamidade no qual Mato Grosso enfrenta quando o assunto é logística e escoamento de produção agrícola. 
 
MAGGI TIRA O DELE "DA RETA"
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  O senador Blairo Maggi (FOTO - PR) lembrou também, neste sábado, que foi o autor da mensagem enviada para a Assembleia e aprovada pelo Legislativo que destinou 50% do Fethab para as obras da Copa do Mundo em Cuiabá. “Precisávamos de um fundo de R$ 1 bilhão para as obras em Cuiabá e Várzea Grande”. No entanto, Maggi afirmou que não sabe se os recursos que deveriam ir para as estradas sendo regularmente aplicados. “Hoje o governo tem a metade que era previsto para gastar em rodovia, agora, eu não sei a destinação dos recursos, cada rubrica, o que está indo para conserto de estradas asfalticas, ou rodovias de terra, indo para consórcio ferroviário. Não estou no governo e não consigo avaliar isso”, desconversou.

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